sexta-feira, 3 de abril de 2009

Tinha uma pedrinha no meio do caminho...

Benvindo, André Gazola!

Adorei sua cordial resposta à crítica. Constatei vários pontos que me instigaram a alma ao ler o seu texto: a falta de academicismo é uma delas! Ora, seu tom de pseudoelitismo se apresenta tão rapidamente, meu caro? Nossa, pensara eu que iria custar a fazê-lo! Never mind...
Vamos brincar de desconstruir pontes? Olha como se brinca disso:

"Pois então, tua análise começa com uma pequena introdução de quatro parágrafos. Tu chama de introdução, mas parece mais uma sessão de massagem ao próprio ego. [Volte ao 4º parágrafo do texto em que me justifico pela introdução, e cuidado ao falar bobagem, mocinho! Coisa feia, hein?!] Na verdade o texto não tem introdução nenhuma, se não tivesse título o leitor só saberia do que se trata essa verborrose depois da citação de Voltaire. [E qual seria a graça de entregar os pontos tão depressa? Já é de praxe, num texto acadêmico, guardar as boas cartas da manga para o fim do jogo! rs] No devido texto, teus argumentos são fragéis e esparsos. Digo esparsos porque o tamanho do texto se deve a narrativas que nada tem em relação à amálise. [Vamos ver se eu entendi: meu texto tem argumentos esparsos porque é grande? Nossa, nunca soube que tamanho do texto fosse o critério para se definir a riqueza dos seus argumentos!] E são frágeis porque contradizem uns aos outros. [E que contradições seriam essas, meu caro? Não acuses sem apontar/definir as falhas. Caso contrário, fica naturalmente evidenciado sua falta de competência!] Tu citas alguém para criticar a tradução de um texto. Tu fala de raciocínio circular, mas o teu único argumento que defende Meyer é que o livro fala de amor, e que amor é bom. [Aqui então eu acho que a única coisa que posso dizer-lhe é: LEIA TODO O TEXTO OUTRA VEZ! Se fiz as citações supramencionadas, foi exatamente para trazer argumentações ricas e sustentáveis ao texto, querido, e não para mostrar excessiva sapiência. Afinal, quem muito sabe não precisa dizer que sabe, correto?] Enfim, não dou a essa aberração que você chama de texto [Ai, mas que falta de elegância! Não chamo de "texto", meu caro, chamo de CRÍTICA ACADÊMICO-LITERÁRIA! Um universitário que se pretenda profissional deve ter mais cuidado com as palavras, André!] o luxo de mais de 20 minutos do meu tempo [Tempo esse que, pelo visto, é aproveitado com comentários não-tão-cuidadosos!] e te deixo um último conselho:Dá próxima vez que quiseres refutar algum argumento, não o faça. [Amei esse final! É de uma irritação tão instigante que me conduz a orgasmos intelectuais tântricos!]"

Meu amigo, só tenho a agradecer-lhe por ter me feito rir com um comentário à altura da sua resenha! Enfim, o mundo é plural, não é, querido?!
Voltemos a Voltaire: “Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defendereiaté a morte o vosso direito de dizê-lo!

Saudações cordiais!

D. Lemos

5 comentários:

Anônimo disse...

Nossa! Esse cara num cansa de levar na cabeça não, neh?
PQP!

Meu caro! Ja era!
O cara é foda e vc é fodinha!
Supera e num torra mais não!

Douglas, mais uma vez, um debate a sua altura parabens!

Francielly Pessoa!

Anônimo disse...

Realmente, temos que tirar o chapéu para você, Douglas!
É indiscutível o seu conhecimento, a sua capacidade para tratar não somente de assuntos relacionados à Literatura, mas a muitas outras áreas também.Quando você se apresenta, ao fazer uma crítica à crítica do tal André, fica bem claro que não se trata de uma "massagem ao próprio ego", mas sim de mostrar quem está falando, ou seja, alguém com conhecimento e habilidades mais que suficientes para fazê-lo. Quanto ao fazer citações, todos nós que já sentamos nos bancos de uma universidade sabemos que não devemos fazer o uso somente das nossas palavras (aliás não devemos)porque não temos condições para isso, ainda não tivemos o reconhecimento que Shakespeare, Aristóteles, Voltaire e tantos outros tiveram. Dessa forma, fazemos o uso das palavras deles para expressarmos o nosso pensamento. (Abro este parêntese para explicar, antes que me acusem de estar sendo contraditório, que quando defendo a sua postura de se apresentar no início do seu texto e afirmo que serve para mostrar alguém com conhecimento e capacidade para fazer uma crítica, estou falando da credibilidade que isso dá ao seu texto. Embora, não se tenha dúvidas de que você poderia usar simplesmente as suas palavras, mas por não ter recebido o reconhecimento devido ainda, vale ressaltar o "ainda", não o faz.).
Enfim, não há muito o que se comentar. Todos podemos perceber a eficácia das suas palavras em amabas as suas respostas ao André. E com relação ao seu conhecimento, à sua inteligência, não há o que se discutir, mas sim a prestar-lhe as devidas reverências e agradecer a Deus por nos presentear com o convívio de uma pessoa tão especial.

Leandro Sant'Anna

fernando Borges disse...

Douglas,como disse o Antonio " mais uma vez, um debate a sua altura " ...

Seu blog parece ser , escrito por grandes filosofos , caraa como uma pessoa de 20 anos pode ter tanto conhecimento como vc , ... ??

sua capacidade, a sua inteligêcia é uma coisas surpreendente !

[Depois eu faço melhores comentários,uns mas poéticos q te faça parar para pensar , pq eu estou sem inspiração rsrsrsrs ]

André disse...

Caro Douglas, você respondeu em seu texto um comentário anônimo como sendo meu.

Ele não é.

Abraços.

Anônimo disse...

Douglas, vejo q vc leu a crítica do outro, rebateu, pensou q ele tinha criticado seu texto e ainda rebateu a crítica q nem era dele rsrsrsrsrs... No final de tudo vc se comporta como mais um fã desta saga q NÃO ACEITAM ler críticas sobre a qualidade dos livros!!! Eu só me pergunto pq, uma vez q normalmente essas críticas pouco mudam a opinião dos adoradores!! Olha, francamente, E SEI Q POUCO IMPORTA, os livros SÃO PÉSSIMOS, vão continuar sendo, vc queira ou não e nem é necessário tantos argumentos e blá blá blá... fato.