quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Atacando com Jabor!

Salve, salve, leitores!
Bem, pelo visto o corte (estratégico) no meio da cena caliente de Lucas com a gata deu o que falar...
Antes de dar prosseguimento, trago aos senhores um textinho de Arnaldo Jabor. Tá, tudo bem, concordo que ele é machista, manipulador de opiniões, etc etc etc, mas não se pode negar que é um homem inteligentíssimo e que tem um talento incrível para a escrita!
Ei-lo aqui:

'Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...'
- 'Nossa,quanto tempo?'
- 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou'
- ?É não deu...?

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. À
s vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta .
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta .
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você. E vice versa.
Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?"
Arnaldo Jabor

domingo, 26 de outubro de 2008

Capítulo VI - Calidi ioci

Alvorada. 19h. O sol estava se pondo ainda, com o horário de verão, na nossa cidadezinha. Lucas põe a mala no canto da sala e estranha o silêncio da casa de Anyne. "Amor?" "Lucas?" "Eu, meu amor..." "Uau, pensei que você chegar mais tarde... Que saudade de você!" - a morena ainda estava de calcinha e sutiã, e preparava algo na cozinha.
O casal se abraça e Lucas, com as mãos na nuca da gata, começa a fazer cafuné, enquanto sente seu cheiro. "Gatinho, tenho algumas surpresinhas pra você hoje..." "Antes delas me dá um beijo vai..." O professor já mordia os lábios da amada, antes mesmo de qualquer resposta dela. Aquele beijo tinha gosto de saudade. Anyne estava eufórica naquele dia. Havia tido muitas idéias, digamos... pervertidas, na ausência do seu homem.
Aquele beijo era mais que um simples beijo... A respiração profunda como se sentissem alívio, leveza, calmaria, e... E amor! Entre um beijo e outro, Lucas encostava a pontinha do nariz no nariz de Anyne, como uma criança a pedir carinho e proteção.
"Meu amor, eu preciso terminar o que estava fazendo aqui..." Lucas olha curioso pra cozinha e caminha em direção à mesa. "E o que o amor da minha..." "Epa! Não pode ver... Segredo!" "Ih, mas ela está tão misteriosa hoje."
Anyne morde o lábio inferior e abraça o marido, apertando-lhe todo. "Faz o seguinte? Suba, tome um bom e relaxante banho... Depois ponha o roupão que deixei sobre a cama e desça pra melhor noite da sua vida!" Lucas suspira e ri. "Ui, tenho até medo dessas horas..." rs
Atentendo aos pedidos da amada, o biólogo sobe e abre a torneira da banheira. Lá ficaria por umas 2h, pensando na vida, nos problemas, nos amores... É, digo noS amorES... De repente, a imagem de Thaynam lhe vem a cabeça. Lucas joga água no rosto e suspira. "Thaynam, te amo!" - fala sozinho.
Enquanto isso, a morena-índia já havia se arrumado, aprontado toda a decoração da casa e posto os "detalhes" em locais adequados. Anyne havia decidido que naquela noite iria levar a imaginação do amado aos extremos...
Ao perceber um silêncio exagerado, Lucas se apressa com o banho. "Ne me quitte pas" começa a tocar beeeem baixinho. O professor fica curioso. Findo o banho, Lucas se seca e vesta o roupão. Termina de se arrumar e abre a porta do banheiro. Com o barulho da porta, a suavidade da canção francesa dá lugar ao sombrio fundo musical de "Pieces of me" de Britney Spears... Estarrecido, Lucas anda pelo corredor e percebe que a casa estaria toda no escuro, não fosse um caminho de velas aromáticas... O belo esfrega os olhos e não entende nada. "Amor?!" O silêncio como resposta o deixa intrigado. O cheiro de incenso começa a mexer com o imaginário dele... Todo aquele clima deixa o biólogo excitado. Aroma de Fleur D´Amour!
"Anyne, o que que você tá aprontando hein?!"
"Back at once" começa a tocar...
"Sh..." A mão da amada tapa a boca dele, abraçando-lhe por trás. Uma venda é colocada sobre seus olhos e Anyne o coloca sentado sobre o sofá. Logo após, a gata senta no seu colo, de frente, e a música muda para "Amor gitano" da Beyoncé... "O que foi dessa vez, amor?!" Anyne responde colocando morango na boca do amado. "Hum... Morango com chocolate é pra acabar comigo..." A bela responde ao pé do ouvindo enquanto passa as unhas no peito dele "O que vai acabar com você hoje, meu bem, não são os morangos..."
Anyne levanta e se afasta dele. "Pieces of me" volta a tocar enquanto Lucas começa a tirar a venda dos olhos... O mocinho fica boquiaberto quando...

A intelectualidade na irracionalidade amorosa

E quem foi que disse que há alguma racionalidade no amor? E quem foi que disse que a intuição não nos leva à verdade? E quem foi o tolo que julgou amar "com os pés no chão"? Ah, e quem foi que disse que eu quero encontrar alguma racionalidade em ti?
Diria Veríssimo que na vida a gente procura a "pessoa errada" né?! Aquela que, do nada, nos vira a cabeça, nos faz perder noites de sono, viajar sem sair do lugar com cara de bobo apaixonado, dar "bons dias" com um sorriso de orelha a orelha...
Ah, seres humanos... Há uma energia no amor que poderia mudar a humanidade! Talvez o primeiro passo para tal fosse usar menos o que inocentemente chamamos de razão... O racional não tolera a intimidade que se regozija no amor!
Expliquem-me os cartesianos como a exaltação à dúvida constante pode suportar o silêncio de um olhar apaixonado, o arrepio do toque da pele e a sensação de levitação... Expliquem-me, por favor, os filósofos como a racionalidade se curva, quase que em genoflexão, aos calafrios de um coração enamorado...
"It's like I checked into rehab... And baby, you're my disease!" - O som de Rihanna, no auge dos seus vinte aninhos, embala quaisquer digressões amorosas... Ou "tudo que é bom sempre tem um final" no featuring do vocalista de Nx Zero e a belíssima Nelly Furtado.
Ousaria ainda em invitar para bailar como Beyoncé, ao lado do enigmático Alejandro Fernandez em "Amor gitano". ora, quer mais cigano que um coração fervoroso de amores? Mas o amor é, como se saca de "Amor gitano", envolvente como o gingado latino, deliciosamente misterioro como o olhar na dança árabe e ninfeto como o "Ne me quites pas" francês.
Bem, fiquemos por aqui com Caio Fernando Abreu: "E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e sucedem e deixam sempre sede no fim...".

domingo, 19 de outubro de 2008

Message for Sasha and Alex

Hi, Sasha and Alex... It's been a long time since I last wrote in English for you 2, guys!
Sorry, folks!
I haven't had any time to write, so... I guess I'll be able to translate my tales only in the end of the year...
Never mind!
Hey, I miss u...
What have u been doing?
I wanna know the news!
Hugs
Doug

Capítulo V - Gaius vitoriam obtinit...

18h. Lucas terminava de se arrumar, quando a esposa chega no quarto. Ela o abraça por trás e beija sua nuca. Esquivando-se, Lucas pega o casaco. "Amor, não faz assim. Eu amo tanto você!" Mostrando indiferença, o marido põe o cachecol e diz: "Dá licença que eu tenho um espetáculo pra assistir." A gata fica enfurecida.

"Lucas, se na nossa segunda lua-de-mel, você sair por essa porta, o nosso casamento está..." A porta bate como resposta à fala da mulher.

Entrando no National Theatre, Lucas olha o seu bilhete de entrada e procura o seu assento. O espetáculo era uma adaptação de "Noite de Reis" ("Twelfth night"), de William Shakespeare. Henrique dá um show de apresentação, ele fazia o papel de Orsino, o Duque da Ilíria. Luís, seu namorado, dá vida a Hugh Fennyman, um businessman do século XVI, que não existe no original shakespeareano. Henrique surpreende a platéia com seu inglês impecável! Luís força um inglês com um leve sotaque francês que o seu personagem pedia...

Na saída do teatro, Lucas encontra Thaynam, que também havia assistido à peça. "Ué, não pensei que você se interessaria por teatro... Muito menos por uma peça em que o ator principal é gay, meu amor!" "Lucas, eu pensei muito e vi que estava errada. A presença do Henrique no palco foi magnífica. Me acompanha pra falar com ele?!"

Ainda desconfiado, o biólogo aceita acompanhar a esposa. "Henrique, essas rosas são para você pela belíssima apresentação e também como um pedido de desculpas pela minha infantilidade de hoje cedo..." "Esqueça isso, Thaynam! Obrigado pelos parabéns... Ai, eu estou morrendo de fome! Preciso ir porque vou sair pra jantar com o pessoal da peça." "Parabéns, amigo!" - diz Lucas, se despedindo.

Lucas e Thaynam passam a noite nos Pubs do Temple Bar. Ele diz à esposa que precisa viajar e que ficará uma semana fora. Lucas precisava pensar, ainda que já estivesse bem novamente com a esposa. O casal bebe Guinness e anda animadérrimo pelas ruas apertadas do Temple Bar.
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Alvorada, Brasil. Lucas e Thaynam chegam em casa e o clima da cidadezinha está excessivamente quente. No dia seguinte, o professor arruma novamente as malas e se despede da esposa. "Eu te ligo tá, meu amor?" "Tá, bebê!".

Uma hora depois, Lucas tira a chave do bolso e entra na casa de Anyne. A gata já lhe esperava prum jantar à luz de velas. O que Lucas não esperava era o fato de, no exato momento em que entrara na casa da fisioterapeuta, o prefeito Caio Reis, a quem ele não suportava, estava parado na praça da cidade, examinando-o de longe. O que essa revelação causaria na conturbada relação entre o professor e o político?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Letra de "Lugares proibidos"

Olá, anjos e anjas! (Ueh, anjo não tem sexo, Douglas!)
Aqui vai a letra de uma música que adoro... Relevem o fato de ela ser pagode, mas como eu a ouvi enquanto olhava nos olhos do meu amor, vou colocá-la aqui...

Lugares Proibidos
Grupo Doce Encontro


Eu gosto do claro quando é claro que você me ama
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby, com você já, já...

Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que eu não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava

Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós
E de telefone, se do outro lado é a sua voz
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby com você chegando já...

Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Digressões ou transgressões? Que me diga o coelho de Alice... rs

Analisando “Paciência” de Lenine... (A Márcia Mérida, pelos momentos inolvidáveis)

Paciência

Lenine

Mesmo quando tudo pede

Um pouco mais de calma

É... Nos últimos dias alguns questionamentos me atormentam... O que mais salta aos olhos do homem: a felicidade ou o sucesso? Márcia, querida, ainda não sei e, creio eu que possivelmente levarei a vida inteira com tal questionamento em aberto. Mas, em meio a tal loucura sócio-acadêmica, há que pensar que nem tudo está perdido! Huahuahuahua... Lenine nos apresenta luzes! Não no fim do túnel, mas nas laterais deste! Huauahuahuahuahhauau

Quem sabe um pouco mais de calma não seja a chave, não seja a solução pro nosso problema “encontro da felicidade”, não é?!

É, Marcinha... Um pouco mais de simplicidade é tudo! Aqui está algo que aprendi com você nas aulas de Filosofia no Ensino Médio e concluí com Fernandinho na Faculdade de Direito: HUMILDADE! Já diria a Rede Grobo (como diz Edinalda... rs): HUMILDADE, PASSE ADIANTE! Huhaahuhauahua... Gente, um pouquinho de filosofia na veia não faz mal a ninguém...

Ui, desceu Nietzsche aqui, gente! Essa piradérrima inversão de valores... Sei não hein?! Mestra, será que foi só o Evangelho que morreu na cruz? Oxe, vou parar por aqui, senão minha digressão vira transgressão... rs

Até quando o corpo pede

Um pouco mais de alma

Hummmm... Isso me lembra a mitologia! Eros e Psiquê... Nossa! Orgasmos intelectuais tântricos aqui agora hein?! Ui, delícia! Rsrsrs

Corpo, alma... Meu corpo pede diariamente mais alma! Preciso muito de animus, como todo ser sensível neh?! Já dizia minha mestra Nilde Maria que “devemos ser sensíveis e sensatos”! Eu diria que há momentos para a sensibilidade e momentos para a sensatez... Se as utilizarmos de uma vez só, não rola! O encanto do sapatinho do cristal se quebra muito rápido... (Nossa, acho que os enigmas do dia anterior mexeram comigo neh, Gustavo?! Huahauhauhauhaua)

Mas é isso: muito axé pra todo muito (eita, o espírito baiano de vidas passadas me perturba... rs)...

A vida não pára...

E que bom que não pára neh?! Já pensou o caos que seria se todo mundo pausasse a vida para consertar os erros? E assim vamos nós, com erros e acertos, nessa viagem enlouquecida que chamamos de vida... Ela segue o seu caminho e não podemos sequer pular pela janela dessa locomotiva em velocidade de TGV! A vida só tem graça se optarmos pelo simples... Não que esse simples seja o banal, o normal, o medíocre... A normalidade (como disse ontem a você, Gustavo), ela me irrita! Pessoas normaizinhas merecem arder no mármore do inferno! Gente, essa digressão a “O clone” saiu de onde?! Huhauhauhauahuahua... Jesus, toma conta!!!! Huahuahuahuah... Ah, mas é sério! Pessoas simples não precisam ser normais... Eu fujo a toda tola normalidade! Adoro quebrar padrões (não é, Lívia e Isa?! ?!) hauhauhauhaua...

Marcinha, quis em poucas palavras colocar pra fora um pouquinho do que ainda restava aqui dentro depois do nosso papo! Rs

Analisei apenas a primeira estrofe, mas pretendo terminá-la... Esse é o blog das minhas loucuras! Bem-vinda ao meu mundinho imaginário... Não é o “Lindo mundo da imaginação” dos baixinhos da loira, mas uma busca constante de algo que faça sentido, num mundo em que, aparentemente, NADA faz sentido, não é mesmo?!

Um grande beijo, meu anjo!

Até o próximo pedaço de chocolate (de onde tirei isso?! Ah, quer coisa melhor como sinônimo de “momento gostoso” que chocolate? Huhuhauauha... Não é, Mr. Enigma?!) Ops, tô falando demais...